Spiga

EXPLOSÕES ATÓMICAS, FATOS E GENTE FAMOSA


Este fim-de-semana vi o ultimo episódio de Jericho, uma serie que retrata a vida dos habitantes de uma pequena cidade do estado do Kansas após varias explosões nucleares por todo o País, principalmente de Jack Green, um filho da terra, e do mayor que esconde um passado cheio de segredos e que volta exactamente na altura em que os ataques acontecem, ora até aqui tudo bem, temos uma série com um tema actual e plausível, boas interpretações e muito material para explorar, o que nos deixa a pensar que dá “pano para mangas” como se costuma dizer, e teoricamente daria se não acabasse no sétimo episódio da segunda série onde tudo tem de se resolver dê lá por onde der mesmo com algumas incoerências pelo caminho. Esta é uma das consequência da tv dos nossos tempos que não espera por ninguém, se as audiencias baixam nem que seja pouco vais para o lixo que já estão cinquenta pilotos aprovados para serem seleccionados para esse horário, será que chegamos a uma altura em que tudo é descartável e passivo de acabar prematuramente, ficando por vezes pelo caminho séries de excelente qualidade que só necessitavam de mais tempo para se afirmar, cabendo essa decisão aos executivos das televisões ou como se diz em estrangeiro “suits”, pois são eles que mandam nas nossas escolhas e quereres. Pergunto-me, será que algum deles realmente gosta de televisão, os tempos de uma série ficar em antena por dez temporadas já lá vai, até o compreendo e aceito, pois com tanta variedade é quase impossível que isso aconteça, sem se desgastar e perder o interesse, sendo que nos dias que correm uma série que dure quatro ou cinco temporadas já se pode considerar um sucesso de longevidade, felizmente ainda existem excepções, e canais que apostam naquilo em que acreditam, é o caso da HBO e a serie Entourage, que já vai na quinta época, uma serie que retrata a vida de Vince Chase e amigos na sua passagem pela grande e fake Hollywood, uma série que nos mostra os meandros daquilo que a que vulgarmente chamamos de fábrica dos sonhos, com todos os seus atributos e falhas, sem preconceitos, mostrando-nos como se pode ser o primeiro num dia e tudo correr á nossa maneira e ser um Zé ninguém no outro onde ninguém nos quer ver nem pintados de ouro, isto claro se não encher-mos os bolsos das pessoas certas.

Resumindo, só me ocorre uma frase SUITS SUCK!!!!!!!! E é isto que a espionagem tem para vos dizer...




Um dos álbuns mais variados e conseguidos dos últimos anos pelos irmãos Gallagher. Este ultimo registo é uma mistura de sons onde se sente o experimentalismo e a vontade de ir mais alem, mostrando que dizer que eles pararam no tempo depois de “What’s the story morning glory”, não têm razão de ser.

Vamos ao que interessa Dig Out Your Soul, e eles foram bem fundo buscar tudo aquilo que de uma maneira ou de outra se encontrava esquecido e trouxeram-no para este disco que se destaca desde logo pela seu grafismo a lembrar os seus grandes ídolos Beatles, com imagens por vezes descabidas de contexto mas que no geral se tornam numa só. No que toca ao som e da primeira vez que pomos este disco a tocar sentimos uma estranha semelhança com o som de Be Here Now com grande destaque para as guitarras e riffs pop, que logo nos apercebemos não fazer sentido, deixando-nos com a certeza que estamos perante algo de novo na carreira da banda, algo feito com abertura de espírito para novas sonoridades, capaz de nos levar em várias direcções sejam elas a escuridão de um qualquer bar tipicamente americano com o seu som roqueiro cheio de guitarradas “sujas”, quer a canções mais pop e com maior “orelha” que eles tão bem sabem fazer na voz de Noel, sem deixar de haver espaço para algum revivalismo e experimentalismo com sons que nos deixam um gostinho a outras épocas. Em suma, é um disco equilibrado e certinho como eles nos têm vindo a habituar, feito para quem já conhece, não deixando de ser um bom ponto de partida para quem quer conhecer.

Está tudo presente nesta nova obra da banda de Manchester, um disco perfeito para esta altura.

Mais uma vez: 30 ROCK é A SÉRIE


LUZES, CÂMARA, ACÇÃO!! O Tracy Jordan Show está de volta. Foi na passada semana que a cadeia norte-americana NBC estreou a primeiro episódio da nova série de 30 rock, que passará a fazer parte da programação de quinta-feira. Podemos então voltar a delirar com as aventuras de Tina Fey no papel de Liz Lemon, sempre com as suas preocupações e inseguranças tentando por tudo dar continuidade ao show. Quem está de volta após uma “perninha” pela politica é Jack Donaghy, o antigo chefe de Liz que novamente terá de trepar pela cadeia de comando até chegar ao posto mais alto do empresa tendo para isso que derrotar Banks (Will Arnet também conhecido pelo papel de Job em Arrested Development), casado agora com a filha do homem mais poderoso da empresa que ainda se encontra inactivo. Vamos tambem voltar a ver Frank com os seus bonés por vezes nada convenientes e as suas maneiras ainda mais estranhas, temos também Pete amigo e confidente de Liz, e a estrela feminina Jenna que tenta como sempre tudo para dar nas vistas sendo que na maioria das vezes cai no ridículo, principalmente quando tenta rivalizar com Tracy Jordan o grande protagonista que nos vais por a rir muitas vez com as suas ideias completamente loucas.


É hora de mais piadas subtis de enorme qualidade como foi desde sempre apanágio desta belíssima série, muito bem interpretada e dirigida. TO THE BATMOBILE !!!... (Depois perceberão…)


Ainda bem que existe algo para alem da Tv.


The Show Must Go On !!!


Só na campanha presidencial norte-americana é que acontecem estas coisas, acho que está na hora de os Europeus começarem a aprender com eles, perde-se em seriedade e compostura, mas ganhasse em parvoíce, o que no caso da política não é necessariamente mau... e sempre dá para o votante descontrair...

Quando os milhões não jogam !!!

Portugal - 0 vs Albânia - 0


foto Lusa