Spiga

Fringe


Ontem e completamente por acaso descobri a minha próxima série de culto.

Fringe, é o nome desta trama das noites da Rtp2 (onde mais!?). Já tinha ouvido falar mas o facto de ser conotada como série de terror não me levou a querer ver. Todo aquele negrume e sangue a esguichar por todo o lado não é das coisas que me faça ficar acordado até mais tarde para ver aquilo que desde cedo sabemos que irá acontecer. Mas Fringe não é isso, o que dá para perceber desde cedo, quando somos transportados para uma sequência de eventos cativante e misteriosa como já não se via há muito tempo nesta temática.

Esta é uma série que só podia vir da mente de J. J. Abrams, o criador de algumas das maiores tramas de culto dos últimos anos (Alias, Lost). Curiosamente tinha visto uma entrevista nessa tarde onde o autor se assumia fã da famosa saga Twilight Zone pela sua imprevisibilidade e suspense, uma fórmula que ele como grande mestre que é utiliza com uma perícia apenas ao alcance de alguns, na sua visão muito própria e actual combinando o mistério e o terror envolvidos numa imagem e mística a lembrar os X-files dos medos urbanos, que nos envolvem numa escalada de ansiedade crescente à medida que o fim se aproxima.


É isso que me agrada em Fringe, a forma como é explorado o desenrolar da acção, levando-nos em vários momentos a querer saltar directamente para o final, ao mesmo tempo que ficamos reconfortados por não o poder fazer, pois temos a certeza de que essa é a melhor maneira de desfrutar o que ainda está para vir...


P.S – Mais um recorde batido neste blog! 276 palavras sem mencionar o ordenado por segundo do CR7, coisa rara nos dias que correm...

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