Spiga

Gestão de topo e Monopólio


Tenho cá para mim que as reuniões financeiras de muitos bancos e empresas do nosso País são feitas recorrendo a uma ferramenta matemática altamente inovadora e que nos permite fazer operações financeiras de maneira segura e com elevado investimento.
Falo, claro está, do MONOPÓLIO, cá para mim todas as grandes empresas têm lá numa estante no armário das vassouras uma edição privada deste jogo especialmente concebida para gestores de topo. Se vermos bem, o monopólio pode ser uma espécie de preparação empresarial que poderá dar imenso jeito na idade adulta de um empresário respeitado que acumula funções de empresas de grande gabarito. As semelhanças são incríveis, senão vejamos, temos a compra e venda de bens sem qualquer entidade reguladora e que vão desde o sector imobiliário até ao energético e de transportes, tudo isto por quantias altas e com a banca totalmente controlada, uma vez que somos nós ou um amigo nosso que na maioria das vezes também é jogador, que detêm o controlo do capital. Outro aspecto parecido com o dos dias de hoje é o facto de regermos as compras por cores (que poderia ser qualquer outro critério, como parece acontecer hoje em dia), sendo que a que mais está em voga nos dias que correm, é a possibilidade de se ir parar à cadeia, e até aqui existem semelhanças, pois pode-se negociar a carta que nos permite sair pela porta grande e ainda continuar a ganhar dinheiro sem que nada nem ninguém nos julgue por isso (que visionário que Charles Darrow era!).
O que Charles não previu, foi a possibilidade de adicionar pêgas do Leste Europeu pedidas por encomenda, e trazidas no avião da empresa, que talvez seja uma das novidades da próxima edição, pensem nisso senhores empresários de renome.
Pensem nisso...

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